CONFERÊNCIA MUNICIPAL DE CULTURA PROPÕE NOVO MARCO LEGAL PARA O SETOR EM LUZIÂNIA

Após a realização de três Fóruns Culturais – Jardim Ingá, Centro e Maniratuba – artistas, agentes e produtores culturais da cidade participaram da Conferência Municipal, dia 11 de maio.

Com a presença do representante do Ministério da Cultura, Sérgio Pinto, e do conferencista do SEBRAE Haroldo Menezes, os artistas, agentes e produtores culturais da cidade deram início a um dia de trabalho intenso durante a Conferência Municipal de Cultura de Luziânia.

Sérgio Pinto falou aos presentes sobre o tema “Gestão e Institucionalidade da Cultura” onde colocou sobre a criação do Sistema Nacional de Cultura e o seu desdobramento nos Sistemas Estadual e Municipais. “A importância dos municípios estarem realizando as suas conferências e elaborando as suas leis de criação do Sistema Municipal, bem como o seu Plano Municipal de Cultura, é para estarem aptos a fazer parte de todo o processo, que contará inclusive com transferência fundo a fundo.” – afirmou Sérgio.

O palestrante do SEBRAE, Haroldo Menezes, abordou o tema “Políticas Públicas para a Economia Criativa”. Segundo dados apresentados, o setor cultural já é hoje o terceiro maior em movimentação financeira mundial, ficando atrás somente da indústria de armamentos e do petróleo. Segundo Haroldo, “os municípios que perceberem isso e souberem implementar seus sistemas voltados para a exploração desse potencial plenamente sustentável da economia, terão importantes avanços em todas as demais áreas de desenvolvimento”.

Na parte da tarde, sob a mediação do assessor do Departamento de Cultura, Júlio Rocha, foram iniciados os debates em grupo para elencar as propostas divididas nos dois eixos abordados pela manhã. Na grande plenária foram analisadas as propostas para a atuação na esfera municipal e para serem levadas à Conferência Estadual que se realizará em Goiânia nos dias 15,16 e 17 de junho.

Após aprovadas as propostas, foram eleitos como delegados à Conferência Estadual os representantes  Martha Rodrigues de Paula e Lukas Thiago Cardoso como titulares da sociedade civil, com os suplentes Raquel de Oliveira Vieira e Valmira de Oliveira Alves. Como representantes governamentais foram eleitos Júlio Rocha como titular e Diane Gonçalves como suplente.

Para Diane Gonçalves, diretora do Departamento de Cultura, o evento foi realizado com sucesso e atingiu todos os seus objetivos. “A fórmula desenvolvida para a preparação da conferência, com a realização de três fóruns de cultura atingindo as diferentes dimensões culturais de Luziânia – urbana (centro), periferia urbana (Ingá) e rural (Maniratuba), garantiu a plena democracia nas representações e proposições.” – afirmou a diretora.

A conferência encerrou com a confraternização entre os participantes e apresentações culturais dos Violeiros de Luziânia e do Coral da Escola de música “Mestre seu Vô”.

Júlio Rocha – Assessoria de imprensa

FÓRUM CULTURAL DE MANIRATUBA – O IMPRESSIONANTE UNIVERSO RURAL DE LUZIÂNIA

Dando seguimento as etapas preparatórias da Conferência Municipal de Cultura, Maniratuba realiza seu 1º Fórum Cultural.

Numa iniciativa pioneira o Departamento de Cultura realizou no dia 28 de abril o Fórum Cultural de Maniratuba, o terceiro na sequência preparatória para a Conferência Municipal de Cultura que acontecerá no próximo dia 11, no Centro de Convenções.

O evento contou com a participação de 40 pessoas da comunidade rural, ligadas a cultura local. Artesãs, tecedeiras, violeiros, integrantes de grupos de catira e representantes da culinária tradicional reuniram-se durante o dia inteiro para discutir e propor alternativas de desenvolvimento através de sua arte e sua cultura – a chamada economia criativa.

Segundo Júlio Rocha, assessor de comunicação da Secretaria de Cultura e um dos organizadores da Conferência, “a realização de um Fórum de Cultura na comunidade rural de Maniratuba foi intencional e se propôs a incluir o universo rural no debate sobre arte, cultura e preservação de Luziânia. A partir desse Fórum, ficou muito clara a necessidade de resgatar o patrimônio cultural rural da cidade, um impressionante conjunto de registros materiais e imateriais decorrentes das práticas, dos costumes e das iniciativas produtivas que se estabelecem, historicamente e territorialmente, na área rural do nosso município.” – afirmou.

Para Diane Gonçalves, diretora de cultura, ”o patrimônio cultural rural de Luziânia não é objeto de qualquer política pública, e sua inclusão nesse debate tem por objetivo mudar esse quadro, com a criação de mecanismos de incentivo e de investimento.”

As principais propostas tiradas no encontro giraram em torno da necessidade de dar maior visibilidade às ações culturais locais, a organização em associações e a criação de roteiros e atividades turísticas alavancadas no fazer cultural daquela comunidade.

Júlio Rocha – Assessoria de imprensa